segunda-feira, 27 de abril de 2015

DILMA COMEÇA A CONSTRUIR UMA BOA NARRATIVA



Agora que o 'terceiro turno' parece ter chegado ao fim, com a recusa do jurista Miguel Reale Jr. em assinar um parecer pelo impeachment, a presidente Dilma Rousseff tem tempo de sobra para sair das cordas; a história que poderá ser contada, no fim de seu mandato, é a de uma presidência que resistiu ao mais intenso bombardeio já sofrido por um governo no País; um bombardeio, liderado por grupos de mídia associados a setores da oposição, que tinha como objetivo abrir espaço para que empresas internacionais se apoderassem do pré-sal brasileiro; Dilma resistiu e o modelo de partilha do petróleo, como aponta a capa de Carta Capital desta semana, será mantido.


247 - A chamada de capa da revista Carta Capital deste fim de semana é precisa. "A situação da Petrobras é melhor do que a mídia gostaria e frustra quem sonha em devovê-la ao projeto entreguista do governo FHC".
Em uma frase, ela resume o que pode vir a ser o eixo central da narrativa do segundo governo Dilma. Depois de sofrer o mais intenso bombardeio a que uma presidência já foi submetida, Dilma resistiu. Mais do que isso, sua resistência simboliza, ainda, a permanência do modelo de partilha no pré-sal.
No dia em que a Petrobras publicou seu balanço, a última quarta-feira 22, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) soltou uma declaração emblemática. Disse que os prejuízos da estatal justificariam uma mudança no modelo do petróleo, com a retomada das concessões. Dias antes, o senador Aloysio Nunes, que era seu vice, publicou um artigo na Folha, em que dizia defender a Petrobras, mas, na prática, falava em nome dos interesses de empresas como Exxon e Chevron (leia mais aqui), defendendo também a abertura do pré-sal a firmas estrangeiras.
Com o fim do chamado 'terceiro turno', encerrado depois que o jurista Miguel Reale Jr. se negou a assinar um parecer pró-impeachment encomendado pelo PSDB (saiba mais aqui), o Brasil poderá, aos poucos, retomar certa normalidade. No governo federal, a aposta para reativar a economia é um pacote de concessões que pode chegar a R$ 150 bilhões (leia aqui). A isso, somam-se os acordos de leniência com as construtoras, que poderão voltar a trabalhar e a retomar contratações.
No entanto, nada é tão importante quanto a Petrobras. Nas últimas semanas, a empresa obteve financiamentos do Banco de Desenvolvimento da China, de três bancos nacionais (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco) e também manteve sua classificação de risco. Caso o mercado internacional de petróleo se normalize, como já ocorreu com o minério de ferro, que fez as ações da Vale dispararem 30% na última semana, a Petrobras poderá ter melhoras significativas em suas condições financeiras.
Num cenário hipotético, imagine o que Dilma poderá dizer, ao final de seu mandato, caso o Brasil consiga se transformar num grande exportador de petróleo, gerando mais divisas para o País. Impossível? Pois a Shell decidiu pagar US$ 70 bilhões pelas operações da BG no Brasil apostando que, assim, poderá multiplicar por dez sua produção de petróleo até o fim da década.
"O Brasil é o país mais excitante para o mercado de petróleo no mundo", disse Ben van Beurden, executivo-chefe da Shell, que se encontrou com a presidente Dilma na última semana. Quem é do ramo sabe que o Brasil está sentado sobre um mar de óleo e gás. Caso essa riqueza se materialize, Dilma poderá terminar seu mandato numa condição que hoje parece inimaginável.

Fonte: brasil247.com


Renovação de contratos tem novo prazo, até 29 de maio; novas adesões só até o dia 30 próximo

O Ministério da Educação decidiu prorrogar o prazo para os aditamentos do primeiro semestre de 2015 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os estudantes terão até 29 de maio para concluir o processo de renovação dos contratos. Para a adesão de novos contratos, no entanto, o prazo foi mantido para o dia 30 próximo, como informado anteriormente.
“O MEC tomou essa decisão, em conjunto com o FNDE, para dar mais segurança e tranquilidade aos estudantes que ainda buscam aditar seus contratos no sistema”, afirmou o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, nesta quinta-feira, 23, em Brasília.
A portaria com a mudança de prazo para a renovação dos contratos será publicada nesta sexta-feira, 24, noDiário Oficial da União. Ela será assinada pelo presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Antonio Idilvan de Lima Alencar.
Os aditamentos devem ser realizados por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies).
Fonte: http://portal.mec.gov.br/

Redução não é a solução!