Em dia indefinido, mas certamente em abril, Santa Maria conhecerá, em detalhes, o projeto da Travessia Urbana. Quem o esmiuçará, em seminário que será organizado pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT) e pela Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacism), é o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT),Hideraldo Caron.
Este sítio, no entanto, antecipa algumas importantes informações – colhidas a partir de três fontes diferentes, do meio empresarial e político, mas totalmente inseridas nos bastidores da elaboração do projeto. Foi possível, em conversas separadas, na última semana, descobrir detalhes da proposta.
O principal dado: não mais os R$ 180 milhões estimados inicialmente, mas cerca de R$ 300 milhões serão investidos naquela que é, certamente, a principal obra viária do centro do Rio Grande do Sul e beneficiando diretamente Santa Maria. Para se ter uma idéia, isso significa mais ou menos o dobro do troco do Plano de Aceleração do Crescimento destinado à boca do monte. Ou metade do orçamento anual da boca do monte.
Há alguns dias, uma reunião (segundo foi informado ao sítio) entre o analista de infraestrutura do DNIT em Santa Maria, engenheiro João Carlos Tonetto, responsável técnico de todo o projeto, e o deputado Pimenta, analisou em detalhes a proposta. Que, aliás, é composta de quatro subprojetos que compõem o plano de travessias urbanas do município.
Embora guardados “a sete chaves”, alguns detalhes é possível informar, com absoluta convicção. Inclusive porque, ainda que de forma muito rápida, o editor viu o mapa constante do projeto inicial, que compreende o trecho entre os trevos do Castelinho e da Uglione, na BR 158.
Mas, quais são esses subprojetos e que, somados, significam as três centenas de milhões em investimento?
1) Os 14 quilômetros do trecho entre o Castelinho e o trevo da Ulbra. Há pelo menos três conjuntos de viadutos, contemplando, por exemplo, a esquina da rua Duque de Caxias com a BR 158. Esse era o projeto inicial. Que, agora, tem outras três grandes obras.
2) Melhorias na Faixa Nova de Camobi, no trecho entre a BR 158 e a Base Aérea de Santa Maria.
3) Melhorias na BR 392, no sentido Santa Maria-São Sepé (o trecho seria de pelo menos cinco quilômetros). E
4) Melhorias na BR 158, entre o trevo da avenida Walter Jobim e o trevo alternativo de acesso ao bairro Tancredo Neves.
É um projetão, cá entre nós. E os recursos investidos não têm precedência nas últimas décadas, em Santa Maria. Nem mesmo os 110 km da ligação com Rosário do Sul podem servir de parâmetro.
Há dúvidas, ainda, sobre o tempo que demandará. Mas é viável, e há fontes para obtenção dos recursos federais, segundo apurou o sítio. Também pode ser colocado na conta, e garantir otimismo em relação à consecução do trabalho, um fator político que não pode ser desconsiderado: a atuação direta de Pimenta.
Embora não tenha conversado com o parlamentar, um interlocutor muito próximo a ele não deixou por menos: “se a faixa de Rosário representa a principal obra do segundo mandato do deputado Pimenta, o plano de travessias urbanas de Santa Maria será a grande realização de seu terceiro, modernizando o sistema viário de Santa Maria”.
Embora não tenha conversado com o parlamentar, um interlocutor muito próximo a ele não deixou por menos: “se a faixa de Rosário representa a principal obra do segundo mandato do deputado Pimenta, o plano de travessias urbanas de Santa Maria será a grande realização de seu terceiro, modernizando o sistema viário de Santa Maria”.
Fonte: Claudemir Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário